quarta-feira, 8 de junho de 2011

Quadrilha adaptada!



Anarriêê! Boa noite caros amigos blog-espectadores que nos acompanham em nosso trabalho, hoje venho falar sobre um assunto muito bacana, muito mitificado e muito pouco tentado por nós aleijados: a dança. Essa semana tive a oportunidade de fazer parte de uma quadrilha, que modéstia a parte foi o sucesso da festa rsrs, e foi muito legal o clima, a mobilização do grupo e a preocupação deles comigo. Mas confesso a vocês que não fora um mar de cerveja e tranqüilidade não...
Quando minha amiga e professora me chamou para dançar a quadrilha eu topei na hora, mas logo pensei: Como faremos isso? Os passos, e o túnel? Será que irei atrapalhar? E o arrependimento batera na minha porta, as duvidas me consumiam e o medo me incomodava. Mas como um tetraplégico que não conhece os limites, o impossível e a vida fácil entrei de cabeça na dança, fora de ritmo confesso rsrs.
O primeiro passo foi a caracterização, como participar de igual para igual com um amigo que anda e cheio de apetrechos no concurso do mais caipira, ou animado? Isso foi muito fácil, pois com a arquitetura da minha parceira ficamos entre os tops! Simplesmente ela teve a idéia genial de por pulseiras de neon na minha roda, e a sacada de mestre: botamos um cavalinho de madeira preso a minha cadeira, como se eu estivesse montado nele. Genial parceira!
Outras sacadas do pessoal que organizou a quadrilha foram as adaptações dos passos. Um simples gesto de solidariedade que todas as meninas toparam. Olha a chuva! Invés do homem cobrir a mulher ele é coberto. Olha a cobra! Não posso carregar minha amada no colo? Que ela suba na cadeira então! Rsrs
Finalizando caros amigos, a dança nos une, integra e faz de bobos toda a platéia. Mostre para todos e para o mundo que independência não se resume apenas em subir degraus, vestir-se só ou viajar sozinho, é algo muito mais além. É superar-se de novo, de novo e de novo.
Abaixo coloquei três fotos uma que mostro minha caracterização e o sucesso com as criancinhas da festa (elas foram apenas duas das mil crianças que pediram foto com o tio do cavalinho ). As outras duas mostram eu dançando com o passo adaptado do OLHA A CHUVA e a outra da para ver o neon e o cavalinho azalão.




E o túnel? Deixo para que vocês vejam e me digam o que significa o impossível.

“FORTES SÃO AQUELES QUE TRANSFORMAM EM LUZ O QUE É ESCURIDÃO”.

Gui Costa

Um comentário:

  1. Que show Gui! E eu aqui no Sarah Centro, não quis dançar com medo rsrs...
    Parabéns!

    ResponderExcluir